E se não estiver sangrando ? O que fazer ?
- TC3 Brasil
- 16 de dez. de 2020
- 2 min de leitura
Um dos maiores desafios de um socorrista leigo ou profissional em combate ou em situações cotidianas é reconhecer os mecanismos que causaram aquele ou aqueles traumas em suas vitimas ou pacientes. Muita das vezes quando somos meros estudantes gostamos de focar com muita frequência no trauma com lesôes exsanguinantes, talvez por nos remeter a adrenalina ou ação do controle da hemorragia, no sentido de que "cada segundo de sangramento pode contar para a sobrevivência" o que é extremamente lúcido e correto. Porém, e quando não encontramos nenhum sangramento ativo ou lesões aparentes ?
É ai que a níveis mais básicos começamos a experimentar um grau a mais de dificuldade na tomada de decisões. Em nosso cérebro em uma primeira resposta esperávamos ver sangue e ao invés disso encontramos algo diferente como um arroxeado, um buraco ou uma deformação.
Por isso devemos ser proficientes em todas as letras e técnicas de um mnemônico ou protocolo estudado, em nosso caso específico o mnemônico MARCH.
A-R (Vias Aéreas)
Pulando-se a letra M de Hemorragia Massiva do nosso protocolo temos as letras A-R correspondentes as vias aéreas superiores e inferiores e seus tratamentos padrão. Na Letra A como manobras temos a posição lateral de segurança e a "Chin lift" e como equipamentos temos o uso da canula nasofaringea.
Na letra R temos o uso do selo de tórax para impedir a entrada de ar na cavidade torácica e evitar o desenvolvimento do pneumotórax hipertensivo. Todas essas são opções de tratamento que deverão estar e permanecer na sua caixa de ferramentas procedimentais quando se encontrar em um momento de atendimento a uma vitima.

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